Uma primavera sem as flores,
Uma pracinha sem crianças,
Um verão sem praia,
Um inverno sem lareira.
Não preciso ter a visão mais apurada, senão for pra contemplar sua beleza em minhas retinas.
Não preciso do olfato, senão for pra confundir o teu cheiro com o das flores.
Não preciso do tato, senão for pra senti-la perto de mim.
Que finalidade teriam os meus braços, senão forem pra te abraçar todos os finais de tarde?
De que adiantaria ter uma voz suave, senão for pra sussurrar palavras doces ao seu ouvido?
Que serventia teria o frio, senão não poderei te aquecer ao meu corpo?
Pra que perder tanto tempo, senão não poderei perdê-lo ao seu lado?
Que providência em perder o sono, senão for pra ver você dormir?
A minha alma te procura...
Não pelo bel-prazer de unir-me a sua,
Mas pra dar sentindo a uma vida
E acabar com a ausência...
Que só você me causa...
(Vagner Kurz)
Uma pracinha sem crianças,
Um verão sem praia,
Um inverno sem lareira.
Não preciso ter a visão mais apurada, senão for pra contemplar sua beleza em minhas retinas.
Não preciso do olfato, senão for pra confundir o teu cheiro com o das flores.
Não preciso do tato, senão for pra senti-la perto de mim.
Que finalidade teriam os meus braços, senão forem pra te abraçar todos os finais de tarde?
De que adiantaria ter uma voz suave, senão for pra sussurrar palavras doces ao seu ouvido?
Que serventia teria o frio, senão não poderei te aquecer ao meu corpo?
Pra que perder tanto tempo, senão não poderei perdê-lo ao seu lado?
Que providência em perder o sono, senão for pra ver você dormir?
A minha alma te procura...
Não pelo bel-prazer de unir-me a sua,
Mas pra dar sentindo a uma vida
E acabar com a ausência...
Que só você me causa...
(Vagner Kurz)
Lindo texto!
ResponderExcluirPerfeita cada frase...cada palavra...
Beijos