A inquietação que o silêncio me envolve
Traduz em indagações cada vez mais presentes
De um futuro que não sei se ainda tenho
E de um passado que não confio mais ter virtudes
Uma alma na sua mais profunda inquietude
Não possui discernimento que decretarão verdades
A diferença entre os mundos parece cada vez mais presente
E a vontade de não pertencer a este cada vez mais me domina
Um ser em evolução?
Será mesmo que é isso?
Mas como está em evolução uma alma que sofre?
Numa mente que não quer mais pertencer ao seu destino
Será mesmo que é destino ou escolha?
Se for escolha eu não deveria mais estar aqui
Escutando uma alma que grita
Enquanto um mundo inteiro dorme
Como uma criança que não sabe das tristezas que ora lhe cercarão
Numa silente escuridão de fatos onipresentes e imperceptíveis
Não sei quando a realidade e a loucura se envolvem
Nem sei se a vida é vida e se a morte é morte
E muito menos quando se unem
Ou se isso realmente acontece
Não tenho vida
Mas também não tenho morte
O mais intimidador não é não saber pra onde se vai
Mas como se vai
E o mais triste não é não saber quem sou
Mas quem serei...
(Se você ler essas supracitadas linhas e não entender absolutamente nada. Não se preocupe, pois eu também não entendo e muito menos sei porque as escrevi)
(Vagner Kurz)
domingo, 29 de março de 2009
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ah, tem coisas q a gente não precisa entender...
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